quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Babel

Que monumento!
Um filme realista, tão realista que nos obriga a contorcer para o digerirmos.
O tema? A incompreensão, a irresponsabilidade, a realidade.

"Quando um peixe nada alegremente no mar a ultima coisa que se lembra é da existência de toda aquela água que o rodeia e envolve."

O inverso poderia ser dito de Babel, desperta-nos para o que existe e está sempre connosco mas que nem sempre está "presente". A vida. O outro.

É um sopro sobre as relações humanas, todas elas.

Ao longo da acção todos os recursos da montagem se centram na falta de comunicação e consequente irresponsabilidade humana.
É uma dura lição: comunicar pode não pressupor amar mas é a única forma de conhecer o outro e de o respeitar.

Difícil mas completo, cheio, transbordante.

Obrigado Alejandro Iñárritu.

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