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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fósseis de África no Museu da Lourinhã

Cartaz da Exposição Temporária de Fósseis de África

O Museu da Lourinhã apresenta, entre os dias 6 de Agosto e 9 de Outubro, uma exposição temporária, representativa das descobertas paleontológicas efectuadas em Angola e Moçambique por paleontólogos do Museu, em colaboração com investigadores de universidades locais e estrangeiras.

Entre as peças expostas, está um fóssil de Sinapsídeo (grupo de animais que estão na origem de todos os mamíferos), proveniente de Moçambique e que conta mais de 250 milhões de anos (período Pérmico). De Angola estarão expostos vários exemplares, incluindo um de Angolachelys mbaxi que viveu há 90 milhões de anos (período Cretácico).


Alguns destes achados estão a ser preparados por um técnico moçambicano, bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, que está no Museu da Lourinhã a receber formação em técnicas de preparação de fósseis, encontrando-se disponível aos sábados e domingos para dialogar com o público visitante e relatar a sua experiência.

O Museu da Lourinhã está envolvido em dois projectos dedicados a África:PaleoAngola e PalNiassa respectivamente em Angola e Moçambique. Estes Projectos têm como missão descobrir, recolher, preparar, estudar, preservar e expor fósseis, sobretudo de vertebrados. Constituem um contributo muito importante para a ciência e, em particular, para a afirmação daqueles países, no campo da investigação paleontológica, bem como para o fomento do gosto pela ciência, designadamente, junto das populaço;ões locais.

Durante o mês de Agosto existem visitas guiadas às 11:00, 15:00 e 17:00, estando o Museu aberto todos os dias (no resto do ano encerra às segundas-feiras e feriados).

Saiba mais visitando



Logo Projecto PalNiassa https://sites.google.com/site/palniassa/home

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Projecto PalNiassa: artigo na Newsletter da GSAf (Geollogical Society of Africa)



Saíu na nova Newsletter da Geological Society of Africa um pequeno artigo sobre o Projecto PalNiassa. A interacção com a academia moçambicana, nomeadamente o geólogo Lopo Vasconcelos (mas também Mussa Achimo, João Mugabe, entre outros) tem sido crucial para o desenrolar do Projecto PalNiassa, do qual resultou este pequeno artigo sobre o Projecto. Estamos juntos!



Texto: Ricardo Araújo

terça-feira, 26 de julho de 2011

Reportagem RDP África

Seguem as últimas novidades sobre o projecto PalNiassa.
Desta feita fomos entrevistados pela RDP África.
Podem ver as fotos deste ano tiradas durante Junho e Julho em Moçambique.






segunda-feira, 25 de julho de 2011

Científica Mente 2011

Transcrevo a notícia RDP África sobre o nosso projecto.

PalNiassa 2011 - Moçambique investe no crescimento da Paleontologia no país

2011-07-23 RUI CASTANHINHA E RICARDO ARAÚJO REGRESSARAM A MOÇAMBIQUE PARA A TERCEIRA EDIÇÃO DO PROJETO PALNIASSA. DESTA VEZ SALIMO MURRULA, O ESPECIALISTA MOÇAMBICANO QUE ESTÁ EM PORTUGAL A FAZER FORMAÇÃO EM PREPARAÇÃO DE FÓSSEIS, ACOMPANHOU-OS. O MUSEU NACIONAL DE GEOLOGIA, EM MAPUTO, RECEBEU O PRIMEIRO VESTÍGIO RECOLHIDO NAS ANTERIORES EDIÇÕES, JÁ TRATADO E ESTUDADO.
PalNiassa
A Paleontologia em Moçambique continua a crescer e consolidar-se. Passos seguros estão a ser dados pelo país, a partir de um projeto que começou de forma relativamente modesta em 2009, o PalNiassa. Nessa altura, dois jovens investigadores portugueses, Rui Castanhinha e Ricardo Araújo, foram procurar fósseis no Niassa. Contaram com apoio logístico das instituições moçambicanas e fizeram, logo nessa primeira expedição, descobertas muito interessantes. O esqueleto completo de um sinapsídeo, um pequeno vertebrado, antepassado longínquo dos mamíferos, terá sido a mais entusiasmante, mas outros vestígios da vida do Pérmico, há 250 milhões de anos, foram recolhidos e estão ainda a ser estudados.
Em 2010, na segunda expedição, o projeto cresceu e iniciou-se a ponte em sentido inverso: um técnico moçambicano iniciou uma formação de um ano, em Portugal, no Museu da Lourinhã, como preparador de fósseis, ao abrigo de uma bolsa concedida pela Fundação Calouste Gulbenkian. Salimo Murrula está há sete meses em Portugal e quando regressar será o primeiro preparador de fósseis da história de Moçambique.
PalNiassa
O Museu Nacional de Geologia de Moçambique irá receber os fósseis à medida que estejam completamente preparados e estudados. O primeiro vestígio já chegou a casa e muitos outros, espera-se, farão esse mesmo caminho de regresso.
Nesta edição falamos com Rui Castanhinha, nesta altura a fazer um doutoramento no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras em Portugal, com Ricardo Araújo, a fazer um doutoramento na Universidade Metodista do Sul, no Texas, nos Estados Unidos e com Salimo Murrula especialista moçambicano a fazer formação no Museu da Lourinhã, em Portugal.




por : Ana Paula Gomes
Tags : Moçambique,Portugal

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Site do MNG

É com prazer que anuncio o lançamento do site do Museu Nacional de Geologia.
Pode ser visitado em: http://www.mng.co.mz/




















Parte do material que veio a dar origem ao espólio do museu encontrava-se no Departamento da Direcção Nacional de Geologia no extinto Museu Freire de Andrade, fundado em 1940. Segundo o próprio site, o Museu foi encerrado em 1978 por falta de espaço quando a Direcção Nacional de Geologia foi transferida para o edifício localizado na na praça 25 de Junho. Graças a sensibilidade e intervenção do falecido Presidente Samora Machel, foi cedido um novo espaço onde se localiza hoje o actual Museu, edifício na altura conhecido por Vila Margarida.

A exposição foi reaberta pelo ex-presidente Joaquim Chissano no dia 21 de Setembro de 1992.

O MNG possui actualmente um total de 5853 amostras, das quais cerca de 800 estão expostas, despertando maior atenção e atracção as pedras preciosas e semi-preciosas, os minerais industriais tecnicamente valiosos e os cristais, invulgares pelas suas dimensões.

Visitando o museu, esta inicia com a sala 1 com a exposição do desenvolvimento da história da terra e alguns fósseis de Moçambique, alguns dos quais descobertos pela nossa equipa em 2009.

O seu actual director é o Dr. Luís Costa Júnior que é ainda um dos lideres do projecto PalNiassa, a ele se deve grande parte do mérito por todo o dinamismo e desenvolvimento do Museu.

Parabéns Luís, que o trabalho continue desta forma por muito tempo, Moçambique precisa de mais ciência.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Com atraso: Penúltimo dia

"Now this is not the end."

"It is not even the beginning of the end."

"But it is, perhaps, the end of the beginning."

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dia 12 de Julho


A realidade é outra num céu diferente, a lua não mente e a moral, essa, revela-se pequena e particular.
Pouco há a fazer quando os costumes nos são estranhos e a surpresa se antecipa a qualquer reacção mais coerente.
Dia de Palestra Pública, com letra maiúscula e no Hotel VIP que tem mais impacto, claro está, com direito a anúncio de meia página, gordo e a cores, no Notícias.
Algumas caras conhecidas por entre outros tantos olhos atentos ouvem sentados a introdução atrasada onde as palavras, simples e claras, são novidade e todos querem saber mais.
Parece que somos mais ricos do que pensávamos e há muito por descobrir.
O Diictodon que ilumina a sala projecta-nos de volta ao nosso passado distante de pedras, ossos e origens. Somos humanos, sinapsídeos e curiosos.
A imagem do bicho, roubada a um colega, serve o propósito estimulando a discussão e aguçando a curiosidade.
Mais algumas respostas intercaladas e uma salva de palmas alegra a sala.
Gostaram, nós também.
De volta ao Turismo o elevador encrava e a sirene de incêndio dispara.
Falso alarme mas o pânico cresce e há já quem se deite no chão para encontrar ar no respirador que roça os nossos tornozelos.
Eu não passo bem, não passo bem.
As portas abrem no décimo e chegamos ao quarto onde uma última lição nos aguarda.
Nunca nos podemos esquecer, a porta não pode estar aberta. O hotel não permite, pode entrar mosquito.

domingo, 10 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

PalNiassa. Julho, dia 5

Choveu, e enquanto a distância tolda a memória de casa é necessário saber sempre o que há para fazer quando se fica sem um camarada porque os pulmões se queixaram.
O dia começa cedo com apertos de mão seguidos de trocas de esperanças escritas em cartões pessoais. Depois das apresentações iniciais a conversa voa para descrições de animais extintos há milhões de anos, ainda antes dos primeiros dinossauros pisarem a Terra.

- Descobrimos vários sinapsídeos e, como somos mamíferos, todos nós pertencemos a este grupo. Desde a baleia azul ao morcego-nariz-de-porco, todos somos sinapsídeos a diferença é que estes se transformaram em pedra.
O ar impressionado dá lugar a um fascínio crescente e revela um sorriso cúmplice que, em silêncio, tudo diz.
Sabemos que teremos resposta e que a probabilidade de virmos a devolver a expressão é elevada.
Veremos.
No carpinteiro as caixas estão prontas, foram reforçadas e os fósseis aguardam que a espuma seja cortada para saltarem lá para dentro. Escreve-se a morada e bolinam-se os últimos detalhes enquanto cai a noite.
De volta ao hotel já só há tempo para comprar três laranjas e algumas bananas. Pode ser que as vitaminas ajudem a limpar os brônquios
traiçoeiros.


domingo, 3 de julho de 2011

PalNiassa. Julho, dia 3

-Têm de ir à Inhaca, têm mesmo.

É uma ilha maravilhosa, a natureza pura e crua à nossa frente. Podem ver golfinhos, baleias, tubarões. Há lá tudo, tartarugas, corais e peixes sem fim. Façam mergulho é um espanto.

Têm de ir à Inhaca é já ali, duas horas de barco e pronto.

Têm mesmo de ir.

Fomos, e tínhamos mesmo de ir.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

palNiassa 2011 diário de expedição - Julho 1

Se, no lugar de qualquer preconceito pudéssemos colocar uma prudente ausência de espectativas, não teríamos desilusões, mas pena viria de nem o espanto ter sentido.

As referências à situação geopolítica na África austral sucedem-se e vêmo-nos mergulhados em nomes, tratados e negociações desconhecidos. O almoço, no mercado do peixe, serve-se só depois de escolhida a garoupa. Enquanto grelha esperamos e o cartão de visita de Moçambique é servido como entrada. Camarão tigre, grande, gordo e fresco.

Se dúvidas houvesse fica a certeza que a humanidade é muito mais igual que diferente e lá por termos passado o equador e a estrela polar deixar de ser visível o que nos orienta é sempre o mesmo.

Todos admiramos a beleza, a inteligência e a audácia. Poderá existir combinação mais irresistível e perigosa?

O dia começou na Universidade Eduardo Mondlane.

Nove e meia em ponto, temos o auditório meio cheio e dez minutos depois já há pessoas sentadas no chão. Não sabemos o que nos espera mas, ao que consta, em periodo de exames é inédito.

Passada uma hora a falar sobre aberturas crânianas e filogenética, suspeitamos que a mensagem possa não ter sido a melhor para um público essencialmente composto por geológos.

O erro é nosso e o silêncio dá lugar a um bombardemento de dúvidas e sugestões críticas. Desde a Evolução das espécies à tectónica de placas estamos rodeados de interesse e, se ao almoço foi a garoupa e o camarão tigre que nos deliciou, ao inicio do dia foram as perguntas e a motivação de todos por saber mais que alimentaram o nosso espanto.

Sempre que ouvimos dizer que a ciência fundamental não tem interesse, convencemo-nos que quem não tem interesse são as pessoas que passam a vida a repetir isso.


quinta-feira, 30 de junho de 2011

PalNiassa 2011 diário de expedição - Junho 30

E é no último dia de Junho que estamos e já sentimos mais o país e as pessoas. Estamos em casa.

Há quase qualquer coisa de estranho na proximidade das classes dirigentes com o povo. Tudo parece natural e honesto. As oportunidades existem e embora não seja possivel escrevê-lo, a quem meia palavra bastar facilmente perceberá que o projecto vai crescer.

Entre o carbonífero e o pérmico, no Museu Nacional de Geologia, há duas vistas para a avenida 24 de Julho. Entre as janelas está a vitrine onde alguns fósseis de sinapsídeos ficarão orgulhosos a descansar. Há que tratar de os limpar e iluminar. Como se o Sol africano que passa pelas duas grandes janelas não bastasse, o móvel apresenta seis pontos de luz e temos que lhe fazer chegar corrente.

Como é claro, é já sem qualquer surpresa que encontramos nos detalhes as mais fortes lições a aprender.

Um cabo eléctrico tem sempre duas pontas, uma de cada sexo. Ligar o móvel é simples, basta passar o cabo por ali, pegar na ponta macho e... BANG! O mindinho e o anelar estalaram num grito que chegou ao jardim. Tem sempre duas extremidades, mas nem sempre de sexos opostos.

Às vezes é melhor ter a certeza sobre o número de machos que está numa sala antes de se querer estabelecer qualquer tipo de ligação.

Amanhã com dois dedos dormentes há uma palestra na Universidade Eduardo Mondlane para alunos e professores. Esperemos que ninguém goste de apertar a mão com força.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

PalNiassa 2011 diário de expedição - Junho 29

Junho 29

Paleontologia de escritório: este é o termo correcto para descrever o que temos feito. Interessante? Nem por isso. Necessário? Sem dúvida. Como resultado, a majestosa ideia de livre arbítrio rapidamente perde sentido.

- Então o que estão a fazer em Moçambique?
- Estamos cá para estudar fósseis.
- Ah! Fossas... aqui há muito trabalho para fazer...
- A sério? Onde?
- Vocês terão imenso trabalho aqui! Às vezes as tampas das fósseis sépticas saltam e temos de limpar tudo.

June 29

Office Paleontology: that is the right term to describe what we’ve been doing. Interesting? Not really. Necessary? No doubts. As a result, the majesty of the idea of free will quickly becomes meaningless.

– So what are you doing here in Mozambique?

We came here to study fossils. [the Portuguese word for fossils is “fósseis” which is quasi-homophonous to the word “fossas”, meaning septic tank]

– Ah! “Fossas”… there is lots of work to do here…

Oh really! Where?

– You guys will have lots of work here! Sometimes the sealing of the tanks jump out and we have to clean it all.




Texto: Ricardo Araújo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PalNiassa 2011: Diário de expedição - Junho 27


Poder-se-ia fácilmente imaginar que uma expedição em África seria apenas um safari com sabor diferente. Leões, pneus furados no meio da savana, jipes atolados, histórias da Guerra Colonial ... Mas não. Tudo isto demora... nos anos anteriores caminhámos por trilhos de elefantes, tivémos que parar de escavar devido a queimadas descontroladas e tivémos mesmo que nos esconder de um enxame de abelhas... mas é regra que a primeira semana nada tem de aventura. Muito em breve iremos para o campo... simplesmente não conseguimos esperar! Mantenham-se atentos.
Por agora, a coisa mais excitante que aconteceu conosco nada se parece a um ataque de leão. Hoje tivémos de pesar um bloco de 120 kg cheio de ossos com ... uma balança de 100 kg.
Como fazê-lo? Afinal a Física funciona!
Apostamos que o nosso professor do secundário ficaria orgulhoso. Para uma estimativa aproximada utilize o esquema abaixo e multiplique o número resultante por dois.


June 27

Someone could easily anticipate that an expedition in Africa would be
just a different flavor of a safari. Lions on the background, flat tires in the middle of the savanna, swamped jeeps, stories of the Colonial War... But no. It takes a while to get there... in previous years we did walk along elephants trails, we did had to stop digging due to the forest fires, we had to hide from a bee's swarm... but usually the first week is generally everything but adventure. We will go to the field very soon... we simply can't wait! Stay tuned.
For now, perhaps, the most exciting thing it happened to us was nothing like a lion attack. Today we had to weight a 120kg block full of bones with... a 100kg-scale.
How to do it? Physics works, after all!
We bet our highschool teacher would get proud of us. For a rough estimate use the scheme below and multiply the resulting number by two.

sábado, 25 de junho de 2011

Junho 25 - June 25

Junho 25

Criar um inventário pode ser uma tarefa entediante... muito entediante... e após algum tempo encontramo-nos a ouvir canto gregoriano enquanto empacotamos fósseis com papel higiénico no meio de Moçambique. Pouco há a fazer, é melhor continuar a embrulhar até o Sol se pôr, até termos os pés frios e os mosquitos acordarem e começarem a morder.

Os cantos gregorianos foram interrompidos pelo som de tambores de uma festa distante. Hoje, Moçambique celebra o dia da idependência. A indepência de um tempo colonial português deu agora lugar a uma cooperação productiva entre dois países unidos por laços históricos profundos.

June 25

Making an inventory can be a boring task.... veeeery boring... and after a while you find yourself listening to Gregorian music while wrapping fossils with toilet paper in the middle of Mozambique. Not much that we can do about it: better keep wrapping until the sun goes down, our feet get cold and the mosquitoes are all awake and happy biting us.
Our Gregorian songs were interrupted today by the sound of drums from a far distant party. Today Mozambicans celebrate the Day of Independence. The independence from the Portuguese colonial times is now replaced -- in our case -- by a fruitful cooperation between these two countries linked by historical bounds.

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Junho 24

Segundo dia em Maputo, a cidade acorda cedo e temos pressa para encontrar caminho até ao Museu Nacional de Geologia.

Passamos os olhos pelo que nos envolve e um símbolo chama a atenção.

As farmácias usam um símbolo original, uma serpente de Esculápio enrolada naquilo que parece ser um coqueiro com uma estrela no topo esquerdo da imagem. A transformação do bastão de Esculápio em coqueiro é bem mais divertida que a confusão mais comum com o caduceu de Hermes. Trocar um bastão com poderes de cura por uma planta, é inovar e materalizar a metáfora. Trocá-lo por um símbolo do comércio, é ofender a medicina e quem a pratica.

Após um ano reencontrámos os fósseis escavados em 2010, desta feita, bem guardados no museu. Há que desempacotar, fotografar, catalogar e acondicionar de forma a poder ser tudo transportado.

O dia avança. Como sempre, a “terra da boa gente” revela-se cheia de hospitalidade e é muito fácil encontrar um sorriso que nos aponte um restaurante ou a rua que procuramos.

E como é também claro, Portugal é bem mais difícil e a luta do Salimo continua para tratar do visto. Somos, todos, bem complicados.

A noite cerrada das seis da tarde denuncia o Inverno austral e por hoje regressamos ao hotel.

PalNiassa 2011 diário de expedição

Junho 23, 2011

Aterrámos... o repelente está posto e a profilaxia da malária está já em acção.
O Inverno começou ontem... no hemisfério Sul. Temos várias reuniões pela frente, muito trabalho de prospecção e muitos locais inexplorados serão visitados.
O Projecto PalNiassa 2011 começou!

Nesta página poderá seguir-nos diariamente até ao final da expedição deste ano.

sábado, 14 de maio de 2011

PalNiassa site




É com prazer que anunciamos o lançamento do site do Projecto PalNiassa, elaborado pelos líderes do projecto Luís Costa Júnior, Rui Castanhinha e Ricardo Araújo. Este é o site que servirá de interacção entre o público geral e as pessoas envolvidas no projecto.



Aqui vai: https://sites.google.com/site/palniassa/

Texto de: Ricardo Araújo e Rui Castanhinha