sexta-feira, 24 de junho de 2011

Junho 24

Segundo dia em Maputo, a cidade acorda cedo e temos pressa para encontrar caminho até ao Museu Nacional de Geologia.

Passamos os olhos pelo que nos envolve e um símbolo chama a atenção.

As farmácias usam um símbolo original, uma serpente de Esculápio enrolada naquilo que parece ser um coqueiro com uma estrela no topo esquerdo da imagem. A transformação do bastão de Esculápio em coqueiro é bem mais divertida que a confusão mais comum com o caduceu de Hermes. Trocar um bastão com poderes de cura por uma planta, é inovar e materalizar a metáfora. Trocá-lo por um símbolo do comércio, é ofender a medicina e quem a pratica.

Após um ano reencontrámos os fósseis escavados em 2010, desta feita, bem guardados no museu. Há que desempacotar, fotografar, catalogar e acondicionar de forma a poder ser tudo transportado.

O dia avança. Como sempre, a “terra da boa gente” revela-se cheia de hospitalidade e é muito fácil encontrar um sorriso que nos aponte um restaurante ou a rua que procuramos.

E como é também claro, Portugal é bem mais difícil e a luta do Salimo continua para tratar do visto. Somos, todos, bem complicados.

A noite cerrada das seis da tarde denuncia o Inverno austral e por hoje regressamos ao hotel.

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