- As bolsas de investigação estão congeladas desde 2002, há 8 (oito!) anos que não há qualquer aumento?
- Isto equivale a uma perda de poder de compra que chega a 20%?
- Somos obrigados a trabalhar em exclusividade (ou seja se eu quiser dar explicações tenho de descontar esse valor da bolsa)?
- Não temos subsídio de alimentação?
- Nem de férias?
- Nem de Natal?
- Apesar de sermos os trabalhadores mais instruídos do país, não temos qualquer contracto ou vínculo laboral, sendo a nossa profissão das mais precárias que existe?
- Nenhuma bolsa está indexada aos aumentos feitos na função pública?
- E que o actual ministro da ciência acha isto tudo muito bem porque as candidaturas a bolsas até aumentaram em número e qualidade de candidatos?
Não acreditam? vejam com os próprios olhos.
Malta, já sabem, se querem aumentos e mais apoios sociais é simples: sejam incompetentes e acima de tudo, não produzam!
Quanto menos capacidade de produção maiores aumentos necessitam... que lindo ministro da ciência.
E agora vou fazer ciência que é isso que me apaixona!
3 comentários:
Em espanha um bolseiro custa 36 mil euros/ano
Em portugal n passa os 15 mil... Ou menos...
Carlos
Existem alguns movimentos organizados que contestam precisamente isso. A ABIC (http://www.abic-online.org/), os precários inflexíveis (http://www.precariosinflexiveis.org/) ou o maydaylisboa2010.blogspot.com são algumas organizações que já há alguns anos se organizam no sentido de exigir o fim do trabalho precário em todas as suas vertentes. Quantos mais se juntarem melhor. Fica a dica.
Obrigado pela dica Serraleixo.
Eu sou sócio da ABIC e recomendo a todos os bolseiros que se juntem também à sua associação.
A paciência tem limites e quando os argumentos do governo são tão fraquinhos só dá vontade de rir...ou chorar.
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