Reproduzo aqui um texto retirado do portal do Governo Moçambicano:
Maputo, 19 Ago. (AIM) – Cientistas moçambicanos e portugueses descobriram no corrente Agosto, na província nortenha do Niassa, vários fósseis de répteis mamalianos (sinapsídeos).
Trata-se de animais que viveram num período crucial da evolução dos mamíferos e que, segundo os pesquisadores, podem conter informações muito importantes para a evolução deste grupo de seres vivos.
Falando durante a cerimónia de apresentação dos achados, o director do Museu da História Natural (MHN), Manuel Costa Júnior, disse que se espera desta descoberta, que se enquadra no projecto científico internacional denominado PalNiassa, mais novidades, facto que só irá garantir a compreensão do panorama geológico nacional.
“Esperamos mais novidades sobre estes antepassados dos mamíferos modernos. Desta forma, espera-se poder compreender melhor como era o passado geológico de Moçambique e contribuir para o desenvolvimento científico nacional e internacional”, disse Júnior.
Os exploradores dos fósseis afirmaram que apesar de Moçambique não ser o único país a fazer estas revelações, os materiais desvendados apresentam particularidades diferentes dos anteriormente descobertos, daí que vão contribuir de grande formar para desvendar certos mistérios da espécie.
De referir que com este novo cenário geológico moçambicano, o país transforma-se na quarta bacia mundial com descobertas de género, atrás da África do Sul, China e Rússia. A bacia moçambicana será integrada às outras com a finalidade de se saber como é que estes animais surgiram naquele local e qual é a sua importância para o surgimento de mamíferos modernos.
O material será levado a Portugal para a preparação das condições da sua conservação no MHN e não previsão das datas do regresso ao país, pois dependerá da data da finalização do preparo.
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